A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigou a morte da adolescente Agatha Nalim Soares de Brito de 13 anos. A adolescente foi assassinada por Ubirajara Aparecido Machado Silva Moura, de 61 anos. O crime ocorreu no dia 31 de janeiro deste ano, porém o corpo da menina foi encontrado no dia 3 de fevereiro. O idoso confessou que matou Agatha através de uma carta deixada em cima da cama do local do crime, um quarto aos fundos da tapeçaria de Ubirajara. O homem foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, motivo fútil, meio cruel e feminicídio e estupro de vulnerável.
De acordo com o delegado responsável pelo caso Hernnani Perez Vaz, o idoso fugiu logo após ter tirado a vida da adolescente. O homem embarcou para a capital paulista onde tomou rumo ignorado. Agatha sumiu na sexta-feira,31, os pais chegaram a registrar o desaparecimento no dia seguinte, e na segunda-feira a Polícia Civil recebeu uma denúncia sobre um mau cheiro que vinha de dentro da tapeçaria de Ubirajara. Ao chegar no local a Polícia encontrou o corpo da garota caído ao solo com várias lesões na região do pescoço e no local também foram encontrados uma faca e um pedaço de madeira com marcas de sangue e carta do idoso confessando o crime.
Ainda segundo o delegado, o que chamou a atenção foi a crueldade do suspeito em cometer o crime “O corpo da Agatha foi encaminhado ao IML, foram constatadas práticas de relações sexuais e com isso a Polícia fechou a prática do crime de estupro de vulnerável. No laudo pericial, além das agressões físicas, apresentava uma lesão de considerável extensão no maxilar, o que chamou a atenção foi o golpe no pescoço que foi o que causou a morte da adolescente. A causa da morte foi uma lesão por esgorjamento e nessa lesão, que é um corte de orelha a orelha, foram encontradas outras lesões indicando que ele tenha praticado o crime com o serrilhamento da região do pescoço dessa adolescente demonstrando total crueldade” explicou.
O inquérito foi encaminhado ao Fórum e a Polícia continua a procura do suspeito que está com mandado de prisão em aberto. Qualquer informação que a população tiver pode ser repassada à Polícia pelos telefones 190,197 ou disque denúncia 181.