Nesta sexta-feira,07, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do insumo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ou seja, o Brasil terá sua primeira vacina 100% nacional. Todas as etapas de produção do imunizante ocorrerão com o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) nacional.
O IFA é a matéria-prima usada para confecção das vacinas e, até o momento, era importado. Em janeiro do ano passado, a vacina de Oxford, produzida em parceria pela Astrazeneca e Fiocruz, foi aprovada para uso emergencial, obtendo registro definitivo dois meses depois. Desde então, passou a ser um dos principais imunizantes do país utilizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, no enfrentamento à pandemia. Até agora, quase 120 milhões de doses da Astrazeneca já foram distribuídas para todo o país.
Para aprovar o IFA 100% brasileiro, a agência realizou diversos estudos de comparabilidade, analisando se a vacina teria o mesmo desempenho que a desenvolvida no exterior. Como resultado, os estudos comprovaram que o insumo mantém o mesma eficácia do produto importado. Desde maio de 2020, a Fiocruz vem produzindo diversos lotes testes que foram submetidos às análises da Anvisa, que já havia feito a Certificação de Boas Práticas de Fabricação do novo insumo, o que garante que a linha de produção cumpre com todos os requisitos necessários para a garantia da qualidade do IFA.
Com isso, foi concluída a transferência de tecnologia feita pela Fiocruz que teve início ainda em 2021. A resolução que autoriza produção da vacina 100% nacional está disponível na versão de hoje do Diário Oficial da União (DOU).
Fonte: Ministério da Saúde
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