Morreu nesta quinta-feira, 19, em São Paulo, o ator Francisco Cuoco, aos 91 anos. Nascido em 29 de novembro de 1933 no bairro do Brás, Cuoco construiu uma carreira sólida ao longo de mais de seis décadas, trabalhando no teatro, cinema e principalmente na televisão, onde se destacou em diversas produções.
Nas últimas semanas, Cuoco estava internado há cerca de 20 dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em razão de problemas de saúde recorrentes. Nos últimos meses, enfrentava dificuldades de locomoção, ganho de peso – cerca de 130 kg –, uso de sonda nasal, infecção renal e inchaços nas pernas. Mesmo com limitações, mantinha bom humor e afirmava que os desafios eram “suportáveis”.
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Não houve divulgação oficial sobre a causa exata da morte por parte da família ou da assessoria do ator.
Na televisão, ele iniciou na TV Tupi em 1957, depois passou por emissoras como Excelsior e Rio até chegar à Rede Globo em 1970. Tornou-se um dos principais galãs da teledramaturgia, com papéis marcantes em “Selva de Pedra” (1972), “Pecado Capital” (1975), “O Astro” (1977), entre outros. No teatro, destacou-se em montagens como “O Beijo no Asfalto” e a peça “Boeing‑Boeing”, que lhe rendeu o prêmio APCA, além de trabalhos no cinema como “Cafundó” e “Um Anjo Trapalhão”.
Apesar de sua carreira ter sido mais ativa até o início dos anos 2000, especialmente em telenovelas como “Salve‑se Quem Puder” (2020), Cuoco continuava vinculado à Globo e tinha feito participações recentes em produções como “No Corre” (2023).