Gustavo de Araújo Ribeiro e Jonathan Vinícius do Rosário foram acusados de linchamento com pás, foices e enxadas que resultou na morte de Clayton Magno de Souza em 2022. Na noite desta quarta-feira, 9 de outubro, o júri popular decidiu que os réus são culpados. O juiz do Fórum de Poços de Caldas condenou Gustavo Ribeiro a 20 anosde prisão em regime fechado e Jonathan Rosário a 19 anos também em regime fechado. O juiz que proferiu a sentença foi o Dr. José Henrique Mallmann. Não foi divulgado o placar do júri.
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Jonathan teve a defesa dos advogados Gabriel Felipe Carvalho Silva e Lucas Gomes Flauzino, já Gustavo foi defendido por Caike Mateus Pereira. O julgamento começaou às 8h30 da manhã e só terminou 12 horas depois, às 8 da noite.
Após a anulação da primeira sentença, Jhonathan esperou pelo novo julgamento no presídio da cidade de Formigas e Gustavo no presídio de Alfenas. Esta é a segunda vez que os réus foram a júri popular. Agora os dois serão transferidos e cumprirão pena no presídio de Poços de Caldas.
Relembre o caso
Clayton Magno de Souza de 32 anos morreu após ser agredido com golpes de enxada, pá e foice, no bairro Jardim Kennedy II. Na data do ocorrido, Clayton foi conduzido em estado gravíssimo ao hospital da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos. Câmera de monitoramento flagrou o crime.
No dia do crime, os moradores do bairro relataram à Polícia Miliar que a vítima era suspeita de envolvimento em furtos que aconteceram em uma creche, sendo essa a suposta motivação das agressões. O inquérito do caso foi conduzido pelo Delegado Cleyson Brene.