Um novo tipo de vírus está circulando pelo WhatsApp e WhatsApp Web, com o objetivo de capturar informações pessoais e bancárias de usuários no Brasil.
De acordo com a empresa de segurança digital Kaspersky, o país é o principal alvo dessa ameaça, que utiliza um arquivo ZIP para infectar os dispositivos e roubar dados sensíveis.
O golpe começa com o envio de um arquivo compactado que contém um atalho malicioso. Quando o usuário abre esse arquivo, o vírus ativa um programa que monitora as atividades do computador, registra senhas digitadas, faz capturas de tela e cria páginas falsas para enganar as vítimas.
O malware ainda verifica se o sistema está configurado para o Brasil antes de executar suas ações, o que demonstra o foco da campanha.
Além disso, o vírus se propaga automaticamente pelo WhatsApp Web, reenviando o arquivo infectado para os contatos e grupos da pessoa afetada, ampliando o alcance do ataque.
Somente nos primeiros dez dias de outubro, a Kaspersky bloqueou mais de 62 mil tentativas de infecção no país, indicando o crescimento desse tipo de ameaça.
Os sinais de que um dispositivo pode estar comprometido incluem o envio automático de mensagens, lentidão no funcionamento do computador, janelas de alerta suspeitas e notificações do antivírus.
Em caso de suspeita, especialistas recomendam desconectar o aparelho da internet, realizar uma varredura completa com um programa de segurança e alterar as senhas de serviços importantes.
Para evitar ser vítima desse tipo de golpe, a Meta, empresa responsável pelo WhatsApp, aconselha os usuários a não abrirem arquivos recebidos inesperadamente, mesmo que enviados por conhecidos, e a confirmar a veracidade por outros meios, como uma ligação.
Outras medidas importantes são ativar a autenticação em duas etapas, usar senhas diferentes para cada serviço, manter o antivírus atualizado e fazer backups regulares dos dados.