O Tribunal do Júri de Andradas proferiu sentença condenatória a Aridevaldo Henrique Ribeiro e José Valdemir dos Santos Júnior, sentenciando ambos a 18 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio de João Paulo Maximiano Nicolau, ocorrido em julho de 2023. O julgamento realizado nesta ter-feira (25), durou 12 horas e culminou com a decisão dos jurados, que consideraram o crime como triplamente qualificado: motivado por fútil, praticado com meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.
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Após a sentença, os réus seguirão detidos. Aridevaldo permanecerá no Presídio de Andradas, enquanto José Valdemir, que estava sob custódia desde o dia do crime, será transferido para um presídio em Alagoas, onde continua em custódia desde a prisão em flagrante.
RELEMBRE O CASO
O assassinato de João Paulo Maximiano, 31 anos, ocorreu por volta da 1h da madrugada de sábado, 1º de julho de 2023, em frente à Praça João Franco, no bairro Vila Leite, em Andradas. A vítima foi violentamente agredida a pedradas por dois homens: Aridevaldo Henrique Ribeiro, de 47 anos, e José Valdemir dos Santos Júnior, de 21 anos.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 1h30, após a denúncia de uma briga entre três homens. Quando os agentes chegaram ao local, encontraram João Paulo gravemente ferido. O motivo do desentendimento foi revelado posteriormente: ciúmes de Aridevaldo, que se sentiu ameaçado ao saber que a vítima estava se relacionando com sua ex-companheira.
A partir de imagens de câmeras de segurança nas proximidades do local do crime, os investigadores conseguiram identificar os suspeitos. Após diligências, Aridevaldo foi localizado em sua residência, com roupas manchadas de sangue, e foi preso em flagrante. José Valdemir também foi detido, e a perícia foi acionada para a coleta de evidências no local do homicídio.
João Paulo foi socorrido pela equipe de saúde e levado à Santa Casa de Andradas, mas não resistiu aos ferimentos e foi declarado morto ao dar entrada no Pronto Atendimento Municipal. Seu corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para as devidas investigações.