Na manhã desta quinta-feira (1º), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com o apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCESP), prendeu em Bertioga, litoral paulista, o último foragido da operação Lucas 12:2. O homem foi indiciado pela PCMG por envolvimento em homicídio ocorrido em Três Pontas, no Sul de Minas, no dia 1º de junho de 2021.
Durante a operação de hoje, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão, que resultaram na localização de entorpecentes e grande quantidade de dinheiro, gerando o flagrante do suspeito por tráfico de drogas, além do cumprimento do mandado de prisão. Ainda no curso dos trabalhos, os policiais localizaram um outro foragido da Justiça de São Paulo, sendo ambos encaminhados à delegacia em Bertioga.
O alvo da ação, foragido desde o dia do crime, estava sendo monitorado há pelo menos seis meses. Durante investigação, a Polícia Civil mineira apurou que o suspeito estava utilizando o nome do irmão e atuando no tráfico em bairros do município de Bertioga.
Em razão da periculosidade do investigado e da dificuldade de acesso aos locais de busca, participaram da ação 78 policiais civis, sendo seis da PCMG e 72 da PCESP, em 18 viaturas. A ação foi coordenada pela Delegacia da PCMG em Três Pontas, com apoio do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (D.O.P.E), da PCESP.
Crime em Minas
Segundo a Polícia Civil, no dia do crime, quatro indivíduos, liderados pelo homem preso na ação desta quinta estavam em uma camionete quando abordaram a vítima, no bairro Padre Vitor. Nesse momento, o grupo iniciou uma série de agressões contra ela, entre chutes, socos e pauladas. Em seguida, os homens colocaram a vítima na caçamba do veículo, ainda sob forte agressão, e a levaram até a casa de um dos suspeitos, onde continuaram com a violência.
Horas depois, como forma de tentar fugir da responsabilidade, os investigados abandonaram a vítima inconsciente em via pública e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A vítima ficou internada por dois dias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Conforme apurado pela PCMG, o homem morto foi vítima de uma espécie de “tribunal do crime”, ou seja, os agressores, envolvidos com o tráfico de drogas local, teriam agido para manter o domínio e o clima de terror, já que a vítima, supostamente, teria furtado a casa de um dos integrantes do grupo.
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